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As Freguesias

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As Freguesias

Canha- Povoação antiga, recebeu seu primeiro foral em 1235 dado pelo Mestre da Ordem de Santiago D. Paio Peres Correia. Posteriormente em 1516 e aquando a reforma Manuelina dos forais do reino, viu ser-lhe autorgada outra carta de foral pelo rei D. Manuel I. inserida numa região agrícola por excelência, a localidade foi perdendo importância administrativa até que em 17 de Abril de 1838 porque decretos e extinguiu o seu concelho, sendo incorporada no concelho da Aldeia galega e do Ribatejo.
Ao longo dos anos, esta povoação devido à sua localização sempre facilitou a fixação da presença humana, são disso exemplos os múltiplos vestígios deixados pelo homem pré- histórico aí encontrados. Bem como o único sinal da presença romana até agora localizada na área do nosso município.
Povoação acolhedora, soube manter ao longo dos anos o seu aspecto de local de transição entre a Estremadura e o Alentejo, facto realçado pelo baixo casario e pela brancura das suas ruas, Essencialmente rural é hoje em dia a maior freguesia do Concelho de Montijo em área.
Sarilhos Grandes – Remontam a 1304 as primeiras referências a este lugar devido as suas salinas e ao moinho da maré aí existente. No entanto este lugar que nos aparece sempre referenciado como pequena Aldeia pertencente á Vila de Aldeia Galega do Ribatejo, ganha em 18 de Abril de 1848 a sua autonomia administrativa.
Nasce assim a Freguesia de São Jorge de Sarilhos Grandes, ao longo dos tempos sempre viveu da agricultura devido á fertilidade dos terrenos onde se encontra situada. Facto esse que contribui para que ainda hoje em dia a agricultura, bem como a floricultura sejam um dos suportes económicos da vida na localidade.


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A Festa Grande

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A Festa Grande

O Santuário da Nossa Senhora de Atalaia, situa-se acerca de 5 km de Montijo e deu origem ao aparecimento da localidade do mesmo nome.
O santuário, que remonta do século XVI ainda hoje atrai bastantes pessoas, que no ultimo domingo de Agosto aqui ocorrem peregrinação para pagamento de promessas, ou simplesmente para se divertirem durante os festejos populares.
Conta a lenda que a imagem de Nossa Senhora apareceu numa aroeira existente junto de uma fonte. Sendo considerada milagrosa logo se lhe fez uma pequena capela que com o tempo deu origem ao Santuário. A fonte santa mantém ainda uma atracção pelo facto de ainda hoje as pessoas se deslocarem a esse local para efectuarem o chamado Banho Santo que consiste na lavagem da cara e das mãos.
A peregrinação a este santuário caracteriza-se pelo facto de os Círios que aqui ocorrem não estarem sujeitos ao poder da Igreja, misturando assim o profano com um misto de sagrado nas suas manifestações religiosas.
Durante muito tempo considerada a Festa Grande para os habitantes da Aldeia Galega, bem como para os das redondezas que a ela vinham, deslocando-se em massa para a Atalaia de forma a poderem participar nos festejos onde se podiam encontrar pessoas e Círios oriundos de Oeiras; Lisboa; Sesimbra; Alcochete, etc.
Chegando alguns deles, os mais abastados a possuírem casa na Atalaia para ai se poderem hospedar durante os festejos, enquanto os mais pobres acampavam nas imediações no santuário, ou o da fonte santa que lhe esta adstrita. Em relação aos Círios, muitos deles oriundos povoações distantes da área do santuário, também existiam alguns com casa própria para, o alojamento dos seus membros que se deslocavam desde longe para participarem nos festejos.


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A Festa Brava

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A Festa Brava


Desde longa data que as tradições tauromáticas estão enraizadas na memória destas gentes, remontando ao século XVI as primeiras referências às touradas em Aldeia Galega, no reinado de D. Manuel I.
A primeira Praça de Touros aparece-nos localizada no local que hoje em dia conhecemos como Largo Dr. Manuel da Cruz Júnior, mas que na altura era conhecido como largo de Santo António.
As touradas e os divertimentos taurinos foram desde sempre utilizados para delite do povo, durante a monarquia, nobres e plebeus a eles assistiam, bem como o clero.
Durante o estertor do 1º Republica, seria fonte angariadora de fundos para o sustento das famílias dos soldados aldeanos que lutavam na 1ª Guerra Mundial, e durante o Estado Novo servia para a Santa Casa da Misericórdia.
Só assim se compreende a entrega da nova praça de touros á Santa Casa da Misericórdia para servir como fonte angariadora de receitas. Com o passar dos anos a chamada da tauromaquia mantêm-se acesa nas pessoas deste lugar preservando assim as tradições dos seus antecessores.


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As Festas

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As Festas



Durante o séc. XX duas festividades de grande envergadura marcam a vida da localidade.
A primeira, dedicada ao Divino Espírito Santo orago da freguesia, teve o seu declínio com a instauração do regime republicano em Portugal
A segunda resulta do aproveitamento que se fez em 1951 dos festejos que os pescadores faziam em honra do seu Santo padroeiro, São Pedro.
Perdida a tradição dos festejos em honra do Divino Espírito Santo, um grupo de montijenses liderado por Humberto de Sousa e cantando com o bairrismo do então presidente da Câmara José da Silva Leite, realizam em 1951 as Festas Populares de São Pedro.


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Actividades Económicas

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Actividades económicas



Desde longa data que Aldeia Galega e o rio viveram uma relação íntima. De facto, o rio deu origem a Aldeia Galega, e a mesma deu ao rio numa parte importante da sua vida. Aqui existiram salineiros, moleiros, pescadores, mercadores, gente que se dedicava a apanha da ostra, etc.
As profissões ligadas ao rio durante muito tempo ocuparam lugar primordial como fonte empregadora de muitos aldeãos e, depois, de montijense.
Desde 1317 que existem referências à existência de salinas nesta zona, data de 1386, desde sempre o rio serviu como meio de passagem entre ambas as margens do Tejo.
Na transição do século XIX para o século XX surgem as primeiras referencias a chacinaria e a transformação da cortiça virgem em diversos artefactos, e são estas duas actividades o grande sustento económico da vida da localidade durante varias décadas do século passado.
Isto sem contarmos com a agricultura, que desde sempre forneceu os produtos que eram comercializados em Lisboa e que daqui partiam por via fluvial durante muito tempo.


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A Religiosidade

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A Religiosidade



Desde sempre que os habitantes desde local sofreram as influências do meio em que se inserem.
Fruto de uma sociedade cristã e marcadamente católicas, as manifestações de igreja encontraram-se enraizados na memória colectiva destas pessoas.
Assim, não é de estranhar as grandes manifestações populares aquando da passagem por Montijo da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, ou durante as mais variadas procissões que aqui se realizaram.
Atende-se também no facto de a igreja Matriz do divino espírito Santo ter sido construída e ampliada sucessivamente pelo povo, que ao edificá-la contrariou as directrizes do mestre da Ordem de Santiago D. Jorge.
Veja-se também no interior da mesma as capelas mandadas construir pelos mercantes e pelos homens trabalhadores da vila como manifestações da sua fé. O que dizer também da fé dos pescadores e da sua devoção a São Pedro, a Nosso Senhor Jesus dos Aflitos ou a Nossa Senhora de Atalaia.
No fundo todo este conjunto contribuiu para solidificar a importância da religião na construção da vida social da localidade.



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